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Se quiser postar poemas, aceito...agradeço...
Um abraço
Rosana

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O LAÇO DO MEU AMOR...




O LAÇO DO MEU AMOR...

Todos os dias eu o aguardava no portão.

Era uma espera longa...

Mas quando ele apontava lá na esquina, meu sorriso se abria.

Ele corria em minha direção, me pegava no colo e me rodava como nos filmes...

Eu me sentia muito, mas muito feliz mesmo.

O sorriso dele era a demonstração de que ele realmente gostava de mim.

Os dias de felicidade foram passando e comecei notar um ar meio estranho.

Ele não corria mais aos meus braços, não sorria como antes.

E...se eu indagava, ele dizia que estava tudo bem, que nada ocorria.

Os dias se passaram, as noites vieram quietas e sem luar.

Os dias chuvosos, com raios e trovões preenchiam meu coração e eu, sem saber que atitude tomar , fui entristecendo.

Um dia, resolvi então colocar cor e flor no seu caminho, para enfeitar a sua chegada.

Ele sorriu...

Sorriu, mas não correu aos meus braços.

Sorriu, mas não se mostrou alegre como antes.

Então, peguei todo o amor que eu tinha, embrulhei em papel de seda cuidadosamente, amarrei com fita vermelha de cetim e guardei lá no fundo da minha alma.

Hoje eu percebo que forçar uma situação não é a solução.

Vou aguardar que algum dia o laço do embrulho do meu amor se desfaça e eu consiga amar novamente como amei desta vez...

domingo, 12 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

LUZ

...e o Sol apontou em mais uma manhã
Fraco, tímido, cheio de dengo
Querendo que eu implore sua presença
E eu, na mais pura cerimômia
Contemplo sua beleza
Ainda que escondida
Percebo seu brilho
Mesmo que por detrás das nuvens
Percebo seu calor
Mesmo que queira não demonstrar
Ah, Sol...
Os pássaros te chamam
As borboletas te enfeitam
As flores te clamam
E eu...
Eu imploro que apareça
Pois só você pode
Me tornar iluminada...
MEU AMOR
MEU SOL...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"D"onde alimento minha alma " autor:MATIAS MOURA


Apaixonada pelo Sul, sigo um blog muito interessante de um gaucho.
Ele define aqui o que minha alma sente.
Leia e ... sinta ...
É muito bonito...



"D"onde alimento minha alma "
MATIAS MOURA

É no simples gosto do mate , no sereno olhar manhanero lá fora que alimento minha alma , matando sua fome de ser campo largo , de ser livre feito os pássaros que ensaiam seus cantos saudando o dia que nasce , manhanero ritual de encilhar os buenos e mansos para uma recorrida campo a fora cuidar da produção , ovelhas nuvens de lâ que pastam na quietude deste mundo tão meu que deus me apresentou , depois de tamto implorar pelas horas de mate onde me encontrei poema para dizer o que sinto e vejo . Lá fora , só semente lá fora é que sou eu mesmo , que invento poemas pelas tardes de calmaria ou pelas tropeadas estrada a fora tendo o paysano por costado segredando antigos ensinamentos bem montado por sobre o basto , a cada capão uma velha história brota feita cacimba das lembranças , cerne antigo a sustentar seu tempo , tantas histórias de domas e gauchadas eternizadas no seu pensamento , corredores e tropas , cuscos e cavalos parceiros de campo a vida inteira , velhos causos das revoluções , dos tropeiros e tropilhas que muito cruzaram cortando coxilhas e renovando a cavalhada das estâncias , das carreiradas domingueiras onde os buenos de patas faziam fama , e os carreiristas de plata enchiam as grossas guaicas , das rondas e quarteadas pelas madrugadas musiqueiras onde tantos amores brotaram ao som de gaita e violão nos bailares desta gente antiga do meu rincão , rubras imagens do tempo que meus olhos de moço não viram e que hoje revivo a cada relato de Dom Paysano escutando atendo vislumbrando um tempo que foi seu , a casco de cavalo me vou reinventando estas histórias quando estrada a fora continuamos tropeando em direção do posto do fundo , por vez me quiedo quieto a escutar a sinfonia do vento em contraponto aos cascos e tilintar das esporas , relembro os cantores e suas melodias retratando a vida em verso e poesia e pareço escutar entre os meus silêncios essas milongas mansas ! Pé no estribo e rumo certo seguimos corredor a fora costeando os moirões de pedra bruta que muitas tropas viram cruzaram por esta estrada .
Lá fora , somente lá é que eu sou eu mesmo !

http://campoealma.blogspot.com